INTRODUÇÃO
- 120 sacas de 60 quilos, é o suficiente nesse caminhão, melhor sair mais cedo, pois
vai chover e, a ladeira do jacarandá não sobe nem jipe quando chove, você não
vai querer dormir na estrada pra roubarem meu cacau.
- Chover hoje? Mas nem que a vaca tussa, cai um pingo de água hoje, mas como o
senhor é o dono, minha obrigação é obedecer.
- Muito bem, por isso que eu sempre peço a Godofredo, que mande tú e não outro
buscar meu cacau, tú sabe puxar o saco direitinho, deixa quieto, que no fim do
ano, tú também tem uma participação nas minhas gorjetas.
- Obrigado! Se eu não puxar o saco de quem pode, vou puxar de quem?
- Mas vovô, 120 sacas
de cacau não era muito pra um caminhão F4000?
- não, era um caminhão novo, Godofredo
sempre me dava preferencia, logo cedo mandava buscar meu cacau, e, em junho,
tinha que aproveitar a estiagem, ainda tinha muito cacau pra ser levado pra
Itamarati.
- então, tinha mais cacau sem ser aqueles?
- Claro, tinha uma estufa esfriando, outra secando e o coxo tava cheio de cacau
mole, sem contar o que tava no canto pra ser ensacado, era começo de junho, a
safra tava começando, e, até que viesse a vassoura de bruxa...
-Conta como o senhor ficou rico vovô.
-Eu não sou rico, rico é Maneca Libanio, Clóvis, Mil...
- Mas quem tem uma fazenda como a sua, 120 sacas de cacau de uma viagem só,
todo mundo respeita, ah! Pobre é que não é.
- Mas um dia eu fui pobre, muito pobre, agradeço a Maneca Libanio, tudo que
tenho.
- E como o senhor conseguiu?
- com muito trabalho,
muito trabalho. Eu era quase moleque, nasci em 1909. Em 1925 tinha 16 anos,
conheci Domingas naquele ano, como queria casar com ela, resolvi trabalhar
sozinho, sem esperar meu pai me pedir pra fazer alguma coisa, tinha um irmão de
meu pai, que era serrador, pedi pra ele me ensinar a serrar, naquele tempo, era
comum casas de madeira, com o piso de assoalho, paredes de assoalho (tabuas)
naquela região, então, pegamos um traçador (Serrote para serrar madeira bruta,
onde eram preciso duas pessoas) e fomos pra mata, uma semana, somente uma
semana, e eu já sabia usar o traçador, e ainda mais, ensinei tio Isildo a usar
sozinho..
-Como? Se o traçador só podia ser usado pro duas pessoas?
- Acontece, que a gente tava em três pessoas, o Tio Isildo me levou, pra me ensinar, pois ele já
tinha uma pessoa que serrava com ele, como eu tava aprendendo, e vi que não era
tão difícil como imaginava, improvisei uma quarta pessoa.
– Tio, já
passamos dois dias inteirinho eu aqui só observando vocês serrarem e anotando
tudo que o senhor tá falando,amanhã, eu quero serrar também.
-De jeito nenhum, amanhã teu pai vai vir com o boi, pra carrear as talbas, e precisamos serrar pelo menos 100 até sexta feira.
- É tio, se o senhor me ajudar a fazer uns estripulia, até sexta feira, vai ter
150.
-Que estripulia? Muleque, tú não vai me aprontar aqui na mata, teu pai vai te
dar uma surra amanhã mesmo.
-Tio , prestei atenção, que só o senhor põe força no traçador, Jiló só serve
pra segurar e manter o traçador fixe (firme), então, se a gente fincar duas verga
(colunas) na terra, e amarrar a barra do traçador neles com um cipó de aimbé, a
gente pode ter até três traçadores trabalhando ao mesmo tempo, um pro senhor,
outro pro Jiló e um pra mim.
- É! Já andei pensando nisso (O tio Izildo, nunca queria tá atrás de ninguém),
mas acho Jiló muito burro pra traçar uma madeira sozinho, em todo caso, vamos
levantar mais cedo amanhã, pra não perder muito tempo.
-Levantar cedo na
mata, era madrugar mesmo, a gente não tinha como ver as horas se a lua tivesse
cheia, a gente quase não dormia.
-Levanta Braulino, o sol já tá alto, a gente tem que fincar as estacas no chão.
-Tio, eu nem preguei os olhos.
-Não interessa, tú deu a ideia, agora tem que fazer funcionar, olha pro céu, o
sol tá alto.
-Era lua cheia, a lua tava tão bonita,
que a claridade entre a folhagem das árvores, fazia parecer o brilho do sol
amanhecendo.
- tá bom, vou passar uma água no rosto pra espantar o sono, Jiló, tá na
hora.(depois de lavar o rosto) O senhor já cortou as estacas?
- Vambora cortar dois pés de paus(duas árvores) que tem bem ali, a gente tem
que abrir uma outra clareira pra ter espaço pra tu trabalhar, ela tem que ser
maior, pois andei sonhando, e, se der certo, a gente usa o mesmo apoio pros
dois traçadores, o Jiló só vai ajuntando as talbas.
-Onde conseguiram o
outro traçador? Não vai me dizer, que já tinham se prevenido que o Sr. Ia serrar
sozinho?
-Tio Izildo era um homem prevenido, ele sempre tinha uma coisa de reserva,
tinha até uma mulher de reserva (RS) com filhos de reserva e tudo, mas não vou
falar disso. Ao invés de fazer uma clareira maior, aumentamos a que já tava
pronta, no lado onde o Jiló segurava o traçador ( e prendia nesse mesmo lado),
montamos as vergas e adaptamos pra ser usada com os dois traçadares. A primeira
madeira que eu cortei sozinho, ficou a coisa mais linda do mundo, normalmente,
uma talba media 20X2 cm,a minha mediu alguma coisa entre 15 e 25 cm do começo
ao fim e, afinava toda hora, chegando a quebrar numa parte. Meu tio não ficou
nervoso.
- É assim mesmo, minha primeira madeira sozinho, eu acertei
porque o serrador tava do outro lado, quando ele via que eu ia errar, ela
forçava o traçador, vamos ver a próxima, presta atenção, que a que eu serrei,
ta certinha, acho que vou dinimuir o salário do Jiló, ele ta trabalhando menos.
- Meu tio serrou mais
uma árvore todinha sozinho, e eu olhando(observando), a parti daí, ele pegou de
um lado e eu do outro, já ia caindo a tardinha, meu pai ia chegar com o boi no
outro dia, eu me esforcei, não foi fácil, mas consegui fazer as talbas
direitinho só que ao invés de ter 150 talbas,tinha um pouco menos quando meu
pai chegou, bem menos. Mais também (porém), meu pai ficou surpreso.
- Ô Izildo, eu não tinha carreado todas as talbas semana
passada? De onde vieram essas?
- é que contratei um novo serrador Ilário, a produção vai aumentar, começa a
carrear o que der, mas na outra viagem, arruma mais um boi.
-E foi assim por quase
um mês, mas na hora de pagar o meu trabalho, tio Izildo deu um pulo pra trás e
falou,que eu tava aprendendo, não tinha que receber nada, ele faturou quase o
dobro do faturamento do mês anterior, e eu... eu fiquei sem nenhum centavo,só
pela comida que gastei na mata, o Jiló que era apenas um ajudante, ganho o que
tinha sido contratado, foi aí que eu me danei, na mesma hora decidi, que ia
trabalhar sozinho, chamei o Jiló e fiz a ele uma proposta, lhe propus uma
sociedade, onde ele entrava com o traçador, no caso dois e a gente serrava a
madeira meio a meio,no mês seguinte, eu pagava o traçador pra ele,e a gente continuava
trabalhando.
- Mas Braulino, onde a gente vai serrar? Izildo não vai
deixar a gente serrar na clareira dele, outra coisa, onde a gente vai vender as
talbas? Quem vai carriar pra nós?
-se preocupa não Jiló, ouvir falar, que pros lados de Algodão, tem madeira
suficiente pra todo mundo, tão serrando na região, e vendendo pra Tesouras,Gandú e Itamari, quer ir pro lado de lá comigo?
- Tú conhece alguém em Algodão?
- Tem uns parentes de domingas que mora prá lá, e, depois dessa semana, todo
mundo já sabe que tem um serrador novo, papai cuidou de espalhar que eu tava
serrando sozinho, a gente começa a trabalhar e quando tiver madeira suficiente,
a gente chama papai pra carriar pra nós.
-É isso aí, vou ser um serrador de verdade.
- Jiló, era um rapaz
de uns vinte anos, meu Tio tinha conhecido ele na feira, uns dez anos atrás,
ele tava perdido, e, foi levado pra casam quando encontrou a família, descobriu
que não tinham condições de cuidar dele, aí, resolveu deixar ele com meus avós.
Nós dois fomos pra região de algodão, quando chegamos lá, procuramos a família
de Domingas, que me deu apoio, e, no dia seguinte, já tava indo procurar a mata
pra serrar, trabalhei na região por uns dez anos, quando conheci Maneca
Libanio, minha vida começou a mudar.
-Mas nesses dez anos, o que aconteceu?
-A gente foi serrar numa mata entre algodão e Ibirataia, era mata bruta naquela
época, a gente saia de casa segunda feira e voltava sabe lá quando, lembro, que
uma vez choveu bastante, mas a gente tinha que ir trabalhar, tinha que
atravessar um rio, e por causa da chuva, o rio encheu muito, a correnteza ficou
forte, pra gente passar no rio, precisou jogar uma corda do outro lado com um
pedaço de madeira amarrado nela e torcer, pra acertar numa raiz w fica
agarrada, justamente como aconteceu, amarramos a corda dop lado de cá, tiramos
nossa roupa, colocamos em cima do traçador, colocamos o traçador na cabeça e
passamo pelado no ria, coma a água dando quase no pescoço, com uma mão segurava
o traçador, e com a outr na corda, pra correnteza não levar a gente, chegando
do outro lado, não conseguimos pegar a corda deixamos ela ali mesmo, e fomos
trabalhar, trabalhamso duro até o rio baixar e voltar pra casa, tinha tanta
madeira, que era perigoso deixar sozinha ali, o que a gente fez? Combinamos d
eum vir buscar o acrriador (que era meu pai já)e ou outro ficava tomando conta
das talbas, na sortem o Jiló foi pra cidade, e eu fiquei, dois dias depois, eu
já tava preocupado, chegou meu pai.
-Ôa, cuidado boi dos
infernos. Vocês perderam a noção do tempo? Resolvi vir buscar vocês porque todo
mundo já ta preocupado na cidade, não se fala em outra coisa, por causa da
chuva, tem muita cobra pico-de-jaca solta por aí, sem contar, que os
salteadores não tão brincando.
-Benção pai,mas faz dois dias, que Jiló foi atrás do senhor, não fomos antes,
por que tava esperando o rio baixar, cadê ele?
- Mas Jiló não chegou lá.
-Não?! Não é possível, ele saiu assim que o dia clareou, meu Deus, onde ele foi
parar? Deve ter se perdido na mata.
- O que aconteceu vovô?
-Uma tragédia, a besta do Jiló se deparou com uma pico-de-jaca, deve não ter
sabido que tinha outras, resolveu matá, aí, uma outra lhe deu o bote por
trás,só devem encontramos ele com três mordidas de cobras, ma no pescoço, uma
na perna e outra no peito, esse foi meu ultimo dia naquela mata, nesse meio
tempo, eu já tinha um bom dinheiro junto, resovi junto com domingas, a mudar de
ramo, a família de Jiló, foi embora pra perto do povo deles, e nós continuamos
em Algodão, começamos uma plantação de cacau, e, tudo que a gente cponseguia,
levava pro depósito de Maneca Libanio.
-Maneca Libanio, quando eu era criança, adorava quando ele ia na sua casa,
aliás, toda a meninada de Itamarati, ele distribui dinheiro pra todo mundo.
-Era uma pessoa boa, ele comprava o cacau de todo mundo da região e mandava pra
Ilhéus, pra ser exportado, eu depositava meucacau na firma dele, e,sópegava o
que precisava, no final do ano, a gente fazia as contas, e ele me pagava o
saldo, um dia, eu resolvi comprar a jacuba, era um pedaço bem pequeno, falei
com ele, e, ele me emprestou dinheiro, que deu pra eu comprar ainda dá pra
Artur comprar o Deus Dará, aquela roça que hoje é do teu pai. Essa terra é tão
boa, que logo eu paguei tudo, e, fui comprando terras da região, comprei o Rio
do Braço, comprei o Piquiá...
-SE o Deus dará era de Artur, como passou a ser de painho?
Artur achou uma fazendo perto de Itamarati, a que ele tem hoje, e, preciva de
dinheiro pra comprar,aí ele me vendeu o Deus dará, e ajuntou com o que ele
tinha e comprou lá.
-Mas antes do senhor ser Don o dessas terras todas aqui na jacuba, o senhor não
teve roça no Aricangá?
-Sim, foi lá que vivi o começo da minha lavoura, como falei antes, com o
dinheiro que ajuntei serrando madeira, comprei umas terrinhas, perto da fazendo
de Mané Vermei,plantei os primeiros pezinhos de cacau, uma terra seca, que só
tinha laranja cravo, eu trabalhei ainda uns três anos serrando madeira, dentro
da mata dessas mesma terra, o dono das terras, era um preguiçoso, ali, eu
comecei a fazer fortuna,naquela época, cacau era ouro, e, eu comecei a plantar
meu cacauzinho, com três anos de plantado, colhi a primeira safra, não foi
muito, pois o cacaueiro ainda era novo e não florava muito, e, o galhos não
agüentava os frutos, mas deu mais dinheiro,que as madeiras que derrubava e
transformava em talbas, então, eu fui aumentando a plantação, não gastava muito
dinheiro, pois domingas era uma mulher trabalhadora, enquanto eu labutava na
roça, ela labutava na beira da casa, plantava feijão, andu,mangalô,criava
galinha, porco, como seu Ilário era carriador, a gente tinha uns boi, e, tinha
também uma vaquinha, por isso,não faltava leite, quando faltava lá em casa, a
gente pegava com Mané Vermei. Os meninos nasceram lá no Aricangá, Primeiro foi
Vade, Nália, Dió, Jaime, Sí, Rose, Zilda, Nenga, Gringo e Zene. Vade logo casou
com Beata, meu filho mais velho, também o primeiro a arrumar mulher, Beata é
uma mulher boa, irmã de Artur, mas Vade... não sei não.
-como não sei não?
-Vive se enrolando com as putas, agora, tem essa aí, dois filhos e tirando a
paciência de todo mundo, eu tenho que abençoar os meninos, afinal, são meus
netos.
-Netinho, Netinho, tem uma história que tu precisa saber. Benção Vovô.
-Agora eu tô ocupado, Vovô ta contando a história da vida dele, tu me conta
depois.
-Tudo bem Neto, eu te conto depois, aliás, a gente pode fazer o seguinte,
sábado, vemtodo mundo aqui pra casa que eu conto pra todo mundo junto.
-Legal vovô, posso trazer Renivaldo e Rico também?
-Pode sim, as meninas de Lurde também vão vir.
-Tá bom então, sábado a gente vem pra cá.
-Então Carlinho? O que aconteceu de tão importante assim, que
tu ta doido pra me contar?
-Rapaz, ontem a gente fui pra um culto na casa de Quilodonia, e os filhos de Zé
Lotero foram junto, aqueles dois meninos, parecem o capeta, tu não sabe o que
eles aprontaram...
-Quando terminou o culto, sempre tem aquele arroz doce de praxe, que quem
oferece o culto faz! Todo mundo de barriga cheia, aquele frio, só tinha dois
candeeiro,os dois moleques, vieram atrás do pessoal, quando a gente saiu na
rodagem, ninguém sentiu falta dos dois, lá na frente, Alvinho resolveu olhar
pra trás...
- Gente o que é aquilo
lá atrás?
- O que? Hum? Socorro gente é um fantasma (Gritou Romilda apavorada).
-Fantasma, socorro Jesus(Tia Lourdes).
-E meus filhos? Onde tão,meu Deus, cadê os meninos, cadê eles, Jesus,Salva meus
filhos(a mulher de Zé Lotero).
...Os dois capetas, se enrolaram num lençol, e ficaram
parecendo um fantasma, no escuro, só se via o branco do lençol, com a
gritaria,eles também ficaram com medo,pensando que realmente tinha um fantasma
atrás deles, e,como a mãe deles gritava pra Jesus salvar eles, eles pensavam
que realmente tinha um fantasma, resultado, todo mundo corria deles, e eles
corria do fantasma atrás de todo mundo, muito hilário, e depois? Quando tudo se
acertou, foi Bíblia perdida, os peões de Rosalino acordaram naquele fusuê, e a
mãe dos moleques falava
-coitado dos meus
meninos, eles parecem o filho pródigo, ainda ninguém gosta deles...
-E eu perdi essa, mas foi até melhor, se eu tivesse lá,
teria me cagado,aí era que a gozação tava feita, mas eu vou saber mais desse
caso,tenho certeza,que tu também se borrou de medo.
-Mas claro,tu precisava ter visto, parecia mesmo um fantasma, e,correndo atrás
da gente.
-Mas como descobriram que não era fantasma?
-Quanto mais a gente corria, mais os meninos corriam atrás da gente, aí, teve
uma hora que o lençol caiu, foi quando vimos que não era fantasma, mas nesse
meio tempo, já tava todo mundo apavorado, foi mesmo uma luta.
-Lembra aquele dia que a gente foi em Santa? Me deu vontade de bater neles, até
eles não agüentarem mais.
-Aquele dia, eles passaram dos limites, ontem assustaram a gente por engano,
agora imagina, numa mata daquelas, um ir na frente,e o outro ficar atrás da caravana,
só pra meter medo nas pessoas, se a gente fizer uma coisa dessas, Nai mata a
gente.
-Mas tem aquela coisa,eles são acostumados aqui na roça, tu tem coragem de
ficar atrás de todo mundo? Longe e na escuridão? Até pra dormir, tu quer dormir
com o candeeiro aceso.
-Deus me livre, já imaginou se tem uma cobra na beira da estrada? Não quero nem
pensar... Por falar em cobra, olha lá,na beirada de lá da presa.
-O que? Uma cobra?
-Não, olha aquele tilape, tão grande, que dá uma moqueca pra todo mundo, se eu tivesse
um anzol...
-Se tu tivesse um anzol, tu não ia fazer nada, esqueceu que vovô não quer que
pesque aqui, e tu nem sabe pescar. Quem Cair por ultimo é mulher de padre.
TCHIBUM
-Assim não vele, pelo menos tira a roupa pra tomar banho.
-Netinho, Carlinho! Nai ta chamando, vai chover e vocês podem ficar doente, e
ela falou, que não quer que vcs tomem banho sozinhos na presa,ela tem medo de
cobra.
-A gente já vai, só tamos assustando a tilape que a gente viu.
-Vocês sabem que vovô não quer que mecham nos peixes dele.
-Tudo bem, a gente já ta indo embora.